terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vou te contar

Mas vou mesmo, é uma situação que sempre aconteceu na minha infância e hoje depois de perguntar a alguns amigos eu descobri que sou uma das poucas ou a única que fazia isso. Quando se é pequeno sempre arranjamos uma forma de brincar com alguém, mesmo sendo filho único. Eu criava amiguinhos imaginários. Não isso não é loucura, faz parte da vida da criança, da sua imaginação ,criar amigos para solucionar a falta de uma outra criança. Mas comigo era diferente, eu brincava com eles, nos divertíamos pacas e depois eu perdia eles. Quando ia brincar de novo não lembrava quem eles eram, o que eram ou como eram...Nem seus nomes eu lembrava, então criava novos...Fui contar isso numa roda de amigos, eles acharam engraçadíssimo, só porque eu “perdia ” meu amiguinhos imaginários. E eu só fui lembrar disso há pouco tempo. Eles me disseram que quando criavam seus amiguinhos não os perdia não. Como assim? Você sendo criança vai lembrar de quem são seus amigos imaginários? Nessa idade você não lembra nem o nome do irmão da sua mãe, vai lembrar o nome de uma amigo imaginário?? Quase sempre acontecia a mesma coisa com as bonecas, ganhava uma barbie e colocava um nome nela na hora de brincar.Na próxima brincadeira com a mesma boneca, já dava outro nome. Quando fiquei mais velha, uns 10 anos de idade, fiquei mais esperta, ao invés de colocar nomes diferentes em todas as bonecas eu as chamava pelo seu nome verdadeiro, Susi se chamava Susi, Barbie se chamava Barbie e Ken se chamava Ken, eles não se importavam em ter os nomes iguais, todos sabiam quando eu me referia a eles. Existem coisas que a gente fazia na infância que hoje são tão estanhas né...Se eu pudesse contar quantos amigos imaginários eu tive, eu teria mais amigos imaginários do que amigos no orkut..Rs

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