Não estou vivendo a crise dos 30, mas acredito certamente que estou vivenciando a crise dos vinte e poucos anos. Você conhece esse famoso texto? Não? Não sei que é o autor mas dá pra consultar no final da minha postagem, já que é autor desconhecido, não tenho link seguro para postar. Mas aí pesquisando sobre esta "crise" percebi que não estou sozinha e realmente chegamos a uma fase da vida em que a faculdade iniciada antes dos 20 vai chegando ao final e você acaba querendo mais que ela te ofereceu. Aquele namoro realmente está sério e já te perguntam que dia será o noivado. Enquanto novos amigos na caminhada vão aparecendo e você começa a se definir melhor como pessoa quando se identifica com eles ao mesmo tempo em que deseja manter contato com os amigos antigos, os que você mesmo se distanciando mantém o mesmo carinho. E não há aquela obrigação de estar a todo momento querendo agradar e sua vida acaba sendo sua mesmo, com as consequências de suas escolhas. Você passa a olhar sua família de uma outra forma: pais aconselham, irmãos deixam de brigar com tanta constância. Sua vida vai se modificando a partir do momento em que você se modifica. Sei que é clichê porém não dá pra negar. Não acredito que a vida consiga te levar, fazendo alusão a música de Zeca Pagodinho, você é que se deixa levar por aí, faça o favor de enfrentar os dilemas cotidianos como tentativas e possibilidades, pois por enquanto, repito, por ENQUANTO, somos jovens o suficiente para refletir bastante antes de decidir.
E pesquisando na internet, achei um livro, "A crise dos 25 anos", não li mas me interessei, deram um nome pra meu sofrimento, rsrsrs
Escrevi o título antes de escrever o texto, queria falar sobre os milhões de "E SE..." que temos que pensar todos os dias mas acabei escrevendo sobre crises, resolvi manter o título, quem sabe daqui a algum tempo eu faço um "Dilemas - parte 2/Oficial"...
O texto que comentei:
A SÍNDROME DOS VINTE E TANTOS ANOS.
Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.
Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo,
namorado(a) etc.. E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco....As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes...... até lhe incomodam.
Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez,
esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as
melhores pessoas.
Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.
Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal.
Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.
Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava
que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e
pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer.
Suas opiniões se tornam mais fortes.
Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais
do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e
adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às
vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e
confuso.
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas
se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a
não ser continuar avançando.
Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você.
E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.
O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse
texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e
gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes.
Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…
Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que
deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses
tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos
16…
Para pelo menos ilustrar o título do texto fica aqui uma imagem : kkkk
Uma boa terça a quem veio aqui para ler meu texto e se quiser comente sobre qualquer coisa, mesmo que pouca fará a diferença. ;)
Lívia
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